quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Capítulo 9 - Avaliação do evento

Todo empreendimento se exige grande aporte de verbas, requer cuidadosa avaliação. A avaliação terá propósito de provê-los de feed back sobre os trabalhos realizados e melhora-los, se for o caso. O promotor do evento precisa saber se o conduziu bem e se atendeu aos objetivos tanto do próprio evento como do patrocinador. O patrocinador precisa saber se o investimento teve o retorno desejado, de acordo com seus objetivos, previamente explicitados, e que não são necessariamente os mesmos do promotor do evento. Se o objetivo for a introdução de um produto, ou da modalidade de produto já existente, o critério pode ser o recall, apurado na saída do pavilhão. Caso o patrocinador esteja disposto a tornar a patrocinar o evento, mesmo assim cabem as avaliações;As opiniões das diferentes categorias de visitantes e suas subclassificações interessam de maneiras e com pesos diferentes. A diferenciação por categorias é feita na apuração dos resultados, pois seria difícil administrar questionários ou roteiros de entrevistas diferentes para cada categoria de visitante. O instrumento de pesquisa não deve ser muito extenso, pois deve-se ter em mente que o participante é visita.Finalmente, é hora de discutir com o patrocinador os resultados, visando não só fechar a avaliação como também propiciar a venda da próxima edição ou do próximo evento organizado pelo promotor.

Capítulo 8: Comunicação e venda do projeto

Uma vez formatado o projeto, o promotor do evento enfrenta a fase mais complicada: a venda do projeto a possíveis investidores.Existem técnicas de vendas e maneiras corretas de abordagem para cada uma das fases de vendas:
Fase I- Agendamento da visita: Algumas das dificuldades dada a natureza do negócio consiste em fatores como ciclo longo de venda, exigência de vendas pessoais em equipe e transposição de barreiras. O vendedor deve estar preparado para lidar com diversas situações e aproveitar para demonstrar seu produto de forma criativa; valorizando-se durante a apresentação pessoal com expressões positivas e seguras, transpor barreiras de entrada como as secretárias, não permitindo respostas negativas e conseguir o agendamento com o cliente potencial.
Fase II- Primeira reunião: O vendedor deve utilizar informações estratégicas e pertinentes, sendo breve e direto, adquirindo um consenso de interesses entre as partes. Algumas regras são essenciais para o sucesso dessa fase: empatia, conhecimento, abordagem consultiva e motivação.
Fase III- A apresentação do projeto: O vendedor deve apresentar o projeto quando sentir que ganhou o cliente.
Fase IV- A negociação: As negociações ião surgir dados os questionamentos sobre o projeto, o vendedor deve ser flexível e não se prender a objeções.
Fase V- Conclusão: É a hora de fechar o negócio, o vendedor deve estar provido de todos os documentos e equipamentos necessários, atentando para retornar as objeções.Fase VI- Follow up: é necessário para garantir a satisfação do cliente, consiste no pós-evento, tentando garantir a próxima edição do evento e verificando pontos positivos e negativos.

sábado, 8 de novembro de 2008

MATERIA TERRA DE MINAS - 1

Quitandeira de Congonhas monta fábrica no sítio da família
Toda a família da quitandeira Floripes Pinto se envolve na produção. Os homens fazem o trabalho pesado e as mulheres auxiliam na cozinha. Os bolos e biscoitos ficaram famosos na região.

A palavra quitanda veio da África. Em português, significa mercadinhos, pequenas mercearias ou tabuleiros de vendedores ambulantes. Em Minas, nesses tabuleiros há bolos, doces, biscoitos etc.



Receita - Rosca de batata-doce

Ingredientes

2 batatas-doces médias bem amassadas
1 copo de açúcar
1 Kg de farinha de trigo sem fermento
50 g de fermento para pão
3 colheres de sopa de margarina
2 ovos para a massa e 1 para pincelar a rosca
1 e ½ copo de leite
1 pitada de sal


Preparo

Juntar os ovos, o açúcar, a margarina e a batata doce bem amassada. Misturar bem. Dissolver o fermento em um copo de leite, em fogo brando, sem deixar ferver. Juntar aos outros ingredientes e misturar. Colocar o sal e o restante do leite. Misturar e, por último, acrescentar a farinha de trigo. Misturar aos poucos e amassar com as mãos. Deixar a massa descansar por 30 minutos, em vasilha tampada. Polvilhar a mesa com um pouco de farinha de trigo, cortar a massa em três partes, trançar a rosca e pincelar com um ovo batido. Untar o tabuleiro com margarina e levar ao forno por cerca de 20 minutos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Conceito do Festival de Merendas - Quitandas da Roça

O conceito do trabalho, tendo como base o objetivo de resgatar as tradições interioranas do lanche no estado de Minas Gerais, resume-se ao estudo detalhado das características rústicas relacionadas ao lanche de Minas Gerais, que acaba por aguçar reações sensoriais nas pessoas, climatizando qualquer ambiente e propiciando uma apreciação melhor sucedida.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Café com quitanda

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE QUITANDAS:

Hoje tem café com quitanda

● É comum em Minas as pessoas dizerem que o café da tarde será acompanhado de quitandas. A expressão de origem africana (do dialeto quimbundo) refere-se inicialmente ao tabuleiro em que os alimentos eram vendidos na rua por vendedores ambulantes ou em feiras livres. Com o tempo, o termo quitanda passou a valer para os itens desse tabuleiro – todos com jeitão caseiro e servidos, por hábito, no café da manhã ou à tarde. São bolos, fatias, biscoitos, sequilhos, broas, sonhos que acompanham o cafezinho puro (coado) ou com leite, ou aquela sobremesa especial, feita por produtos vindo dos quintais: o doce de leite, a goiabada com queijo, ou a compota de fruta que se oferece após o almoço.

● A cozinha mineira guarda heranças portuguesas, como o consumo de muitos ovos, e indígenas, na presença da mandioca. Acredita-se que muitas das receitas das quitandas foram herdadas dos portugueses, mas com o tempo sofreram algumas mudanças, como a incorporação do polvilho (feito com mandioca).

● o café da tarde é um costume de Minas e mantém-se até hoje no cotidiano de muita gente, sobretudo dos mineiros. Vem lá da época das grandes fazendas de café e de gado, quando as receitas eram preparadas em fogão a lenha

● Em Minas, as comedorias ligeiras (quitandas), em sua maioria são de origem africana, mas desenvolvidas pelo gênio culinário das pretas velhas em colaboração com as sinhás-donas

● É comum confundir quitandas com quitutes, mas a diferença é clara: Os quitutes são os pratos de almoço, elaborados com sal: tutu de feijão, lombo com tropeiro, frango ao molho pardo, frango com quiabo, tropeiro...."


O café com quitanda tem:

>>Pão-de-queijo: em Belo Horizonte, os jurados de VEJA elegem o melhor cidade. A receita é um dos símbolos da culinária mineira. O campeão de BH é o do supermercado Verdemar (foto). Quatro vezes consecutivas escolhido o melhor. O segredo, segundo os produtores, é a generosa quantidade de queijo-de-minas utilizada na fabricação, que dá um sabor mais intenso. Diariamente, é produzida 1 tonelada. O pão de queijo é vendido assado, congelado ou na versão para lanche (maior) que também pode ser recheada com frango ou tomate seco. O Verdemar é um misto de supermercado, padaria e restaurante e tem edereços no Sion, Buritis e São Pedro.Preços: os pães de queijo pequenos são vendidos por peso e custam 14,59 reais o quilo. Já os maiores custam 1,10 reais a unidade e os recheados 2 reais.Telefone: (31) 3296-7458>>Biscoito de polvilho – feito com ovo, leite e polvilho azedo, é crocante e aerado. Pode ser doce ou salgado.>>Broa e bolo de fubá – o fubá, que é um tipo de farinha fina feita com milho, aparece bastante nas receitas mineiras. A broa é mais salgada e também pode levar queijo. Muitas vezes substitui o pão nas refeições. Já o bolo é mais doce e úmido. Em ambas as receitas é comum que seja usada um pouco de erva doce.Leonardo Lemos>>Bolinho de chuva (foto) – feito com farinha de trigo, ovo, fermento, açúcar e leite, ele é frito e passado no açúcar e na canela.>>Curau e pamonha – os dois são feitos com milho. O curau leva leite e é cremoso. Pode ter até leite condensado na receita. A pamonha, encontrada em versões doce e salgada, é mais consistente. A doce muitas vezes incorpora leite de coco.>>Sequilhos – biscoito preparado com amido de milho e manteiga. Derrete na boca. A receita pode ou não levar coco. Marcadores: Belo Horizonte, bolinho de chuva, bolo de fubá, broa de fubá, curau, Minas Gerais, pamonha, pão de queijo, quitandas, receitas, sequilhos, supermercado VerdemarReceita do pão-de-queijo

Todas as Vidas - Cora Coralina

Todas as Vidas
Cora Coralina


“Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.

Cozinha antigatoda pretinha.
Bem recheada de picumã.
Pedra pontuda.Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal...”

Doces e poemas
Poemas que são doces
Doces de poemas
De Cora doceira
De Cora da ponte
De Cora da fonte...
da vida

Heitor Rosa

domingo, 26 de outubro de 2008